quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Nível do Tibagi varia e Copel faz alerta

Londrina - O Consórcio Cruzeiro do Sul decidiu publicar uma campanha de alerta para as pequenas variações de nível do Rio Tibagi nos próximos meses em seis municípios que ficam abaixo da represa da Usina Hidrelétrica Mauá, instalada no limite entre Telêmaco Borba e Ortigueira (Campos Gerais).

A variação na vazão provoca mudanças do nível da água de ''alguns centímetros'', de acordo com informações da assessoria de comunicação do consórcio. O alerta é veiculado em rádios de Londrina, Ortigueira e Telêmaco Borba.

A divulgação também inclui cartas de esclarecimentos sobre o assunto, distribuídas pelos funcionários que fazem trabalho de campo na zona rural. Também foram instaladas placas de sinalização em pontos com mais risco de acidentes nas margens do rio.

Além de Ortigueira e Telêmaco Borba, a variação preocupa mais nos municípios de Curiúva e Sapopema. Segundo o consórcio, o alerta foi estendido para os municípios de São Jerônimo da Serra e Tamarana por causa da presença de população indígena nas proximidades do rio, embora a mudança do nível seja ''praticamente imperceptível na área'', conforme a assessoria.

Mesmo com a intensificação da campanha de esclarecimento, o consórcio garante que os testes que fazem a água do reservatório ser despejada com força rio abaixo não provocam cheias, não ameaçam os barcos dos pescadores nem os banhistas. A campanha visa evitar acidentes corriqueiros nas margens, quando a alteração do nível pode fazer as pedras ficarem submersas ou expostas, confundindo a população ribeirinha ou banhistas esporádicos.

O consórcio adiou por algumas semanas os ensaios completos, que fariam a hidrelétrica produzir energia sem distribuí-la. A previsão para a cerimônia de inauguração está mantida para dezembro, possivelmente com a presença da presidente Dilma Rousseff. A unidade deve estar produzindo na sua plenitude, com os cinco geradores em funcionamento, somente no final de janeiro.

A primeira unidade geradora deve produzir comercialmente somente em cinco semanas. Mauá tem capacidade para gerar 361 megawatts, suficientes para abastecer a demanda de um milhão de domicílios.
Lúcio Flávio Moura
Reportagem Local
 
Folhaweb

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