Jivago França/ Tribuna do Vale
A droga GHB (Ácido Gama-Hidroxibutírico), também conhecida como ecstasy líquido, foi apreendida com um traficante de 29 anos na última quarta-feira (19) em Curitiba, mas foi divulgada apenas na quinta-feira (27) pela Polícia Civil. José Juliano Costa, o “Paulista” tem um histórico policial de diversos crimes na região de Bandeirantes e agora foi preso com esta nova droga na capital do estado.
Com o jovem, os policiais encontraram ainda 323 pontos de LSD, cocaína, balanças de precisão e cerca de 3,6 litros acondicionados em embalagens de cerveja de uma droga nova, concentrada, chamada, a princípio, de "Ecstasy líquido". O traficante foi preso pelos policiais do Serviço de Inteligência (P2) da Polícia Militar.
Segundo a polícia, Costa iria distribuir a droga em festas rave na região de Curitiba. "Trata-se de uma droga relativamente desconhecida e tão forte que o uso experimental pode levar a quadros sérios, como a overdose e o coma", disse o delegado titular do Cope, Hamilton da Paz.
Para a polícia, “Paulista”, confessou que adquiriu a substância por R$ 7 mil e a venderia por R$30 mil. Ele é foragido da Colônia Penal Agrícola (CPA) desde 27 de junho de 2011 e de acordo com a polícia, o histórico criminoso de Costa é de roubo e homicídio na região norte do estado.
GHB
A GHB, droga utilizada para casos de estupros, tem efeito sedativo e provoca amnésia nas vítimas. Ou seja, a vítima, quando se recupera, não lembra do acontecido. Os criminosos, como regra, colocam a GHB na bebida da futura vítima de estupro, que representa delito contra a liberdade sexual. Essa nova droga, segundo estudos é uma substância perigosa, que danifica o cérebro, de forma irreversível, mesmo consumida irregularmente. A droga é tomada principalmente por jovens em festas raves, shows, danceterias e boates.
Tanosite
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