segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Governador Beto Richa enquadra o jornal Gazeta do Povo



O jornal curitibano Gazeta do Povo faz crítica pesada ao governo tucano de Beto Richa, é repreendido em público e afrouxa o sutiã nas edições seguintes.
O jornal curitibano Gazeta do Povo faz crítica pesada ao governo tucano de Beto Richa, é repreendido em público e afrouxa o sutiã nas edições seguintes.
No último dia 7 de fevereiro o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), puxou a orelha do jornal Gazeta do Povo em público. Durante cerimônia de posse dos secretários Reinold Stephanes (PSD), na Casa Civil, e Carlos Massa, ex-Ratinho Jr (PSC), na Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDU), o tucano dissera que o veículo se portava como Diário Oficial do governo federal e que nem a data do mesmo era verdadeira. “Às vezes a única coisa que é verdadeira num jornal é a data. Aqui em Curitiba, se você for comprar sábado à tarde, nem a data confere”, disse Richa, parafraseando, segundo ele, o escritor Luís Fernando Veríssimo.
A origem da pancadaria entre o governador tucano e o grupo RPC tem a ver com a manchete cravada pelo jornalão: “Indústria do Paraná tem o pior resultado em 15 anos”. Na reportagem, a bordoada em Richa era maior ainda: “Produção industrial do Paraná tem o pior desempenho do século”.
Pois bem, passados quatro dias do “estranhamento” entre o tucano e o jornal, não é que este último afrouxou o sutiã? Ou a Gazeta do Povo foi enquadrada pelo governador ou admitiu que errou a dose na crítica. A título de comparação, nas edições seguintes, além ficar “sangue doce” com o tucano, a publicação até deu umas caneladas no governo federal…
Pelo sim pelo não, o governo do Paraná continua gastando pesado em publicidade na emissora do grupo, a RPC, afiliada da TV Globo. Segundo o mercado publicitário, somente na semana passada, quando houve o entrevero, Richa torrou R$ 2 milhões em propaganda. No horário nobre, é comum a publicidade governamental nos transportar para um “estado de respeito” que mais parece um país nórdico.
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Papa Bento XVI segue conselho do capitão Nascimento e pede para sair

do El País
Papa Bento XVI pediu para sair do cargo. Foto: Alessandro Di Meo/EFE.
Papa Bento XVI pediu para sair do cargo. Foto: Alessandro Di Meo/EFE.
O Papa vai deixar o pontificado em 28 de fevereiro próximo. A notícia, divulgada pela agência de notícias italiana Ansa informou que o próprio Papa anunciou a decisão durante a cerimônia de canonização no Vaticano de 800 italianos mártires e beatas latinoamericanas. Em um comunicado citado pela Reuters, o Papa disse que não tem força o suficiente por causa de sua idade para continuar no cargo.
“O Papa anunciou que vai renunciar ao seu ministério às 20 horas em 28 de fevereiro”, disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, citado pela France Presse.
A partir desse período o cargo ficará vago até a eleição de um novo papa.
O anúncio do cardeal Joseph Ratzinger, que chegou ao papado como Bento XVI, apenas tem um precedente na história.
A renúncia de Bento XVI veio sendo planejado há dois anos, quando admitiu a possibilidade durante uma entrevista com Peter Seewald: “Quando um Papa tem a clara consciência de não estar bem física e espiritualmente para realizar a tarefa confiada então tem o direito e o dever de renunciar. ”
Os rumores sobre a renúncia do Papa tornou-se ainda mais insistente durante Vatileaks escândalo, o roubo em massa de documentos privados que revelaram as lutas de poder no Vaticano.
O último papa que renunciou o cargo era Gregório XII, que renunciou em 1515 antes de se demitir.

Esmael Moraes

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