Garçonete tinha outro companheiro
Daniele Aline Vieira Guimarães(fotos), de 19 anos,foi
assassinada durante pelo marido,Rafael do Amaral Nascimento, de 20 anos
numa visita íntima que fez nesta quarta-feira,dia 25, na carceragem de
Arapoti,de acordo com informação da Polícia Civil.
O delegado
Durval Ataíde Filho explicou que a vítima avisara ao marido que estava
preso seria a última visita,pois ela havia iniciado um namoro com outro
rapaz.Inconformado,matou a garota com as mãos, asfixiada.
Foi acionada uma ambulância, mas ela já estava morta.
O
assassino estava preso por ter cometido dois assaltos,era investigado
por dois homicídios e foi transferido depois do ocorrido para Ponta
Grossa.
A cadeia de Arapoti tem capacidade para 24 detentos, mas tem hoje 39.
O corpo de Daniele foi sepultado nesta quinta-feira, dia 25.
A moça tinha um filho de 1 ano.
Segundo
o investigador Angelo Simões, da Polícia Civil de Arapoti, o crime
ocorreu minutos antes do encerramento das visitas no presídio, às 17h.
“Eles (os presos) têm uma ética própria. A família para eles é sagrada,
não pode acontecer nada em dia de visita. (...) Por isso ele deixou bem
para o fim (da visita).”
Preso em Arapoti desde março de 2012,
Rafael cumpria pena por ter cometido dois assaltos na cidade. Segundo a
polícia, o detento era ajudado nas ações pelo irmão de Daniele, que é
menor de 18 anos e cumpre medida sócio-educativa pelo homicídio de uma
garota e pelos roubos que cometeu junto com seu cunhado.
Quando
Rafael foi preso, em 2012, Daniele foi proibida de visitá-lo, por estar
grávida e ainda não ter 18 anos. A mãe da garota, porém, fez um
requerimento para que ela pudesse se encontrar com o detento.
Ao
completar 18 anos, a vítima passou a ter acesso à visita íntima. Como
ambos estavam sozinhos na cela, ninguém percebeu o que ocorria no local,
já que a vítima foi morta com uma gravata.
Segundo o
investigador, com medo da reação dos outros detentos, Rafael alertou um
carcereiro de que havia matado sua mulher. “A hora que o carcereiro foi
anunciar o fim da visita, ele cochichou com o carcereiro: ‘chama o IML
(Instituto Médico Legal) que eu matei minha mulher'.”
De
acordo com Angelo, para evitar agressões, Rafael foi imediatamente
isolado e os outros presos levados de volta às suas celas.
Em
depoimento à polícia, Rafael afirmou que matou Daniele por sentir que
estava sendo tratado como “corno”. Segundo o investigador, a vítima
apresenta sinais de que também foi sufocada com um travesseiro, mas o
detento afirma que apenas a estrangulou com uma "gravata".
Segundo
Angelo, Rafael estava a uma semana da sua progressão de pena. Como na
cidade não há unidades para o cumprimento do regime semiaberto, ele
passaria direto para o domiciliar. Como cometeu falta grave, o detento,
que foi autuado em flagrante por homicídio, sofrerá agora uma regressão
em sua detenção.
Por conta da reação dos outros detentos, Rafael segue detido em uma cela separada.
Np Diário

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