Ele diz que há 50 anos o governo promete resolver os problemas de comercialização do produto, mas o assunto é esquecido a cada safra que passa. ''O trigo não é igual a soja que você colhe tendo um contrato (de venda) antecipado; com o trigo, primeiro a gente colhe, guarda o produto na cooperativa e fica esperando a boa vontade do governo para efetuar a compra'', compara.
Esse ano, porém, ele percebeu que a situação está menos complicada porque a redução da área de plantio vai diminuir a oferta de trigo no mercado interno e aí, forçosamente, a procura será maior. O produtor diz que até recebeu a proposta de uma venda antecipada do produto, o que não é comum com o trigo.
Rossi planta trigo há 26 anos no inverno, alternando com a soja no verão. Ele diz que de vez em quando planta milho para fazer a rotação de culturas. ''O trigo, infelizmente, nunca remunerou bem o produtor, mas vou continuar plantando trigo porque gosto da cultura e nesse tempo todo só deixei de plantar trigo em um ano'', afirma.
Fonte: Folhaweb
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